“Não consigo” exprime uma grande angústia.Você já se percebeu muito angustiado, com pensamentos repetitivos e acreditando que não consegue sair ou enfrentar uma determinada situação? ou até mesmo com sintomas de físicos de ansiedade (palpitação, falta de ar, tremor e sudorese) sem saber o que fazer?
Culpamos os outros ou circunstâncias da vida quando nos sentimos furiosos, frustrados, ressentidos, ansiosos ou deprimidos. Mas na verdade, nossos conhecimentos, pensamentos e crenças, determinam, em grande parte, como nos sentimos e nos comportamos.
“O cérebro busca constantemente dar sentido ao mundo a fim de guiar nossas ações. Uma maneira de fazer isso é contar histórias ou conceber idéias explicativas, as quais incluímos experiências próprias. Em geral essas montagens são úteis, mas nem sempre corretas. A maioria das pessoas tem algum sistema de crenças, que emoldura suas experiências. Uma vez que um sistema de crenças tenha sido formado, ele age tanto como uma explicação para o que aconteceu como para uma ‘hipótese de trabalho ou ação’, projetada no mundo”( Rita Carter – Livro do Cérebro).
Vejo pessoas sofrendo, limitando suas atividades, sonhos e metas para evitar esses vilões chamados angústia e ansiedade pois crêem que não conseguem mudar.
“Não consigo” e a angústia podem ser sintomas de vários quadros entre eles o de fobia social.
As pessoas reagem de forma diferente às situações e o que é estressante para uns pode não ser para outros. E os limites de cada um também variam.
Na fobia social as ansiedades podem estar associadas ao medo de julgamentos e críticas negativos: de se expor a outras pessoas e/ou situações onde perceba que pode ser avaliado negativamente; de ficar embaraçado; ser humilhado, rejeitado ou ofender os outros.
A ansiedade pode estar restrita a uma situação específica como comer ou falar em público ou se estender à esquiva total de contatos sociais.
Ao se expor à essas situações os sintomas são muito intensos, incapacitantes e percebidos como exagerados; porém a pessoa não consegue controlá-los e pode evitar as situações sociais e ter perda funcional em seu cotidiano.
Até mesmo a antecipação do estímulo é suficientemente negativa para gerar sintomas psíquicos, inclusive de ordem física (palpitação, falta de ar, tremor e sudorese, rubor nas faces, náuseas e urgência miccional).
Angústia do “Não Consigo” pode ser vencida.
Vencer a angústia do “Não Consigo” requer mudança de paradigma:
– na forma de pensar e nas crenças envolvidas;
– nos padrões usados para evitar a situação, recurso utilizado para não sentir angústia / ansiedade
– no fortalecimento da coragem e confiança para enfrentar esse pensamento, emoções e sintomas.
“Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos” (Buda) e dessa forma construimos nosso conhecimento, a interpretação que damos aos fatos que vivenciamos, à forma como nos sentimos e aos comportamento que apresentamos.
Assim como remoer idéias evidencia um padrão de estagnação, se esquivar constantemente evidencia um padrão mental de falência dos recursos pessoais para enfrentamento. Uma repetição se estabelece, uma crença e o sentimento de impotência se instalam.
Quando os recursos pessoais se tornam insuficientes e o “Não consigo” fica em evidência é o momento de procurar ajuda profissional. Lembre, somente um profissional pode realizar o diagnóstico diferencial.
A proposta desse vídeo do YouTube é incentivá-los a questionar sua atitude diante da angústia, do medo e ansiedade; e se quiser e precisar, procurar ajuda.
Outras Fontes: EAD Instituto de Pesquisa Albert Einstein;
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