Competição e auto estima aborda atitudes familiares que refletem na estima pessoal.
Não há dúvidas em que competir faz parte da existência humana. Muitos já ouviram de seus pais: “você tem que ser o melhor!”.
Desde pequeno encorajamos atitudes competitivas nas crianças como forma de incentivá-las a maiores esforços, seja dentro da família ou fora dela.
Ao longo do tempo percebeu-se que esse estímulo pode encorajar ou desestimular a criança /jovem.
É um estímulo para aqueles que se sentem capazes de aprender e executar suas tarefas e naturalmente já se destacam entre os melhores da turma.
Porém, para crianças / jovens que apresentam maiores dificuldade na aprendizagem e em lidar com suas tarefas, pode desmotivar novos esforços.
Elas tendem a se sentirem pressionadas e o sucesso pedagógico é muitas vezes custoso, “como se isso não fosse para elas!”. E crescem como adultos que fogem da competição, para não sentir a frustração com seu desempenho.
Sabemos hoje que a competição pode ser usada de forma construtiva ou negativa, destrutiva.
Como incentivar alguém a explorar ao máximo suas potencialidades? Tornar-se “o melhor” pode ser um lema de vida e pautar todas as relações? Como ajudar alguém a modificar a sensação de fracasso?
6 pontos em relação à competição e auto estima
- Comparar-se a outros não ajuda alguém a se desenvolver: O que pode ajudar é comparar-se em momentos diferentes da vida. Para isso é necessário um conhecimento real de si mesmo e do que é capaz,
- O gosto da vitória ou do sucesso é poderoso; e pode ser saboreado na aquisição de conhecimentos escolares, nas áreas acadêmica e profissional e mesmo nas relações.
- Outras fontes para experimentá-lo são os jogos, as competições físicas e as áreas artísticas.
- Jogar não é “coisa de só de criança”. O jovem e o adulto podem ter na atividade lúdica e mesmo no jogo competitivo uma fonte imensa de aprendizagem emocional.
- Vivenciar o sucesso pode, além de estimular o aprendizado, aumentar a confiança e melhorar a imagem que alguém tem de si mesmo.
- Como? Se souber aprender com seus erros e desenvolver a capacidade de lidar com suas frustrações e fracassos. Ninguém precisa ficar escravo do vencer e nem do medo de perder ou não conseguir. No jogo competitivo a postura de “qual lição aprendi hoje?” pode ajudar a perceber o que cada um precisa melhorar para se superar.
Na vida tão importante quanto ganhar é ter boa convivência e relações; para isso tem que ter espaço também para a cooperação e para simplesmente ser membro de um grupo.
Só lembrando, “O que você faz da sua vida é escolha sua”. Mãos à obra!
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