Impor limites requer paciência e firmeza, aborda o desenvolvimento do “Não” e suas implicações.
Conciliar o mundo da criança e dos pais nem sempre é fácil.
Quando a criança pequena começa mexer e explorar objetos da casa, as famílias reagem de forma diferente. Para alguns pais não gera estresse ou tensão e a criança pode explorar o quanto quiser. Para outros, no entanto, isso gera ansiedade e até medo, que ela possa quebrar objetos ou se machucar.
A criança é naturalmente curiosa e mostra seu desejo de conhecer o mundo mexendo, explorando.
Ela ainda não associou a palavra ouvida ”Não”, e o gesto de mão e de cabeça, que lhe ajudará a adquirir o significado que isto tem: “não pode”.
Ensinar o “Não” requer paciência, clareza, firmeza e afeto dos pais porém, NUNCA raiva.
Não há uma regra única para ensinar o “Não” e e o que é permitido ou proibido varia a cada família e mesmo dentro do próprio grupo familiar.
Içami Tiba em seus livros: Disciplina – Limites na Medida Certa nos fala que impor limites envolve Constância na proibição, Coerência em sua manutenção e Consequências.
PAIS: Impor Limites é mais do que aprendizado de “Não pode”
1.A proibição não deve mudar de um momento para outro;
2. ela não se transforma em SIM com a insistência ou se pedir ao pai ou à mãe;
3.e pode frustrar ou desagradar a criança ou ao pais.
4. Impor limites é um exercício de disciplina mas principalmente de liberdade; Ajudará a criança a entender o que pode ou não fazer; ou como defender sua vontade, sentimento ou idéia; e também ajudá-la a antecipar futuramente as consequências de suas escolhas.
5. Receber limites permite à criança e futuro adulto desenvolver maior assertividade quanto a escolhas, comunicação e relacionamentos.
“NÃO” é um aprendizado emocional que se leva para a vida adulta é o desenvolvimento da liberdade de escolha e suas implicações; é um aprendizado do respeito a si e ao outro; em lidar com expectativas própria e do outro; aprender a negociar; a fazer escolhas e flexibilizar atitudes.