Relacionamentos opressivos aborda a relação opressor/oprimido em amizades, relações afetivas, familiar, ambiente profissional e escolar.
Numa relação de amizade, o amigo torce pelo outro; valoriza o diálogo entre eles para resolver diferenças; o faz perceber pontos de vista diferentes; e o ajuda a lidar com suas emoções ou situações difíceis enfim, o faz crescer.
Dessa forma será que cabe opressão ou dominação em uma amizade? A pergunta que fica é: é amizade ou jogo de poder?
Falando de relacionamentos opressivos
As relações opressivas em que há jogo de poder funcionam como uma gangorra. Então para o opressor manter a força e superioridade, o oprimido precisa permanecer inseguro, enfraquecido e com sentimento de inferioridade; ou ainda manter-se em um clima de briga ou disputa eterna.
A opressão pode acontecer em várias áreas da vida: afetiva, familiar profissional ou escolar.
Você já parou para pensar o que busca na vida e na rede de relacionamentos que tece? Competição ou acolhimento? Compreensão ou dominação? Integração ou isolamento? É mais importante ser sempre o vencedor ou ter um clima gostoso que dá vontade de ficar junto, confidenciar, apoiar, ensinar, trocar e ajudar?
Há relacionamentos que mobilizam em primeiro lugar repulsa e nos afastamos de imediato; outros não nos dizem muito, não temos vontade de nos aproximar e nem de nos afastar, são neutros; e em outros, sentimos uma simpatia e empatia de imediato e temos cada vez mais vontade de estar perto e trocar.
Você pode estar pensando: mas não podemos ter somente relações de mutualidade!? Nem sempre! Há situações em que não podemos escolher com quem nos relacionamos. Mas podemos fazer escolhas dos limites de troca que estabelecemos e ter em mente que os relacionamentos de amizade, familiar ou profissional, tal qual uma árvore, tem que ser regado com atenção, amor, compreensão, companheirismo, troca, apoio mútuo, bom humor e leveza.
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