Competir ou cooperar: texto que aborda o que aprendemos quando o foco é competição.
“Sempre fui avessa à competições! Não competia por medo de perder, por achar que não conseguiria e por não querer me frustrar.”
Este trecho retrata em primeiro lugar a resistência de muitas pessoas em competir. Relutam em voltar a vivenciar o medo, a ansiedade que evoca, a exigência pessoal e principalmente a frustração; a crença limitante muito provavelmente retrata o que já foi vivido no ambiente familiar, escolar ou profissional.
Se quiser leia sobre Competição e auto estima
Todos sabem que crianças e jovens aprendem brincando; e dessa forma adquirem conceitos, se relacionam com o outro e se desenvolvem como um todo; embora a brincadeira seja livre, o brincar pode incluir jogos com regras.
O jogo é um aprendizado somente no mundo infantil, ou para os adultos também?
Não é somente a criança que aprende através do que vivencia; a forma lúdica também é uma grande fonte de aprendizagem no mundo adulto. Pois são situações menos carregadas de crítica e julgamento.
A vivência permite desenvolver novos papéis ou desempenhá-los de forma diferente; e também construir novas afinidades com as pessoas e situações.
Assim, participar de uma corrida, um jogo de tabuleiro com amigos ou um torneio enriquecem tambem emocionalmente sobre o que cada um conhece de si mesmo, do outro e dessas situações.
Ao falarmos em jogo as pessoas logo pensam em Competição e no lado destrutivo da mesma. Mas a competição também pode ser muito saudável.
Lembro ainda que há também jogos cooperativos e de auto conhecimento.
Os jogos de tabuleiro ajudam a lidar com regras, desenvolver a habilidade de compreensão e execução; Enquanto os cooperativos ou de auto conhecimento permitem fazer associações, expressar seus pensamentos, fantasias e criatividade.
Quando o foco é competir…. temos que aprender a:
- administrar o tempo.
- lidar com ansiedade, que se muito forte, pode dificultar o raciocínio ou rendimento.
- perceber exigência interna: o “ter que ganhar” gera cobrança e pressão interna que podem tanto ser estimulantes quanto limitantes ao desempenho.
- “ganhar”e “perder”, “frustração” e “vitória” nos ensinam a lidar com: incentivo, apoio, crítica, exigência e desqualificação do erro ou de quem erra.
- saber ganhar e perder são aprendizados para a vida; não precisa “pisotear ou esnobar o outro” e tampouco culpá-lo.
- se conscientizar das alianças, estratégias construídas durante o jogo; e que podem contribuir, dificultar a ação de um ou mais jogadores ou até favorecer um outro.
- muitas vezes surge um bode expiatório, o alvo favorito daqueles que querem fazer alguém se submeter ao ridículo, recebendo arbitrariamente as culpas pelos erros dos outros.
- que na competição as emoções podem se transformar no triunfo do adversário.
Finalizando eu complemento: o ideal é sempre buscar o equilíbrio entre a competição saudável e a cooperação.
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O instinto de competição é implantado em todos nós desde muito cedo, e observo como isso também influência na falta de empatia que a maioria das pessoas tem, desencadeia comportamentos de criticar e tentar punir outro de forma psicológica ou físicas, apenas para se sentirem superior ou vitoriosos.
Acho que todos nós precisamos trabalhar esses aspectos inconscientes, assim poderemos desenvolver cada vez mais relações saudáveis e construtivas.
Bia entendo que a competição em si não é danosa. e sim o seu excesso, a deslealdade, a falta de respeito e empatia com quem perde e está frustrado e/ou sofrendo. Atualmente vejo um movimento crescente no sentido de maior compreensão, empatia e compaixão com o sofrimento próprio e dos outros.
Um Abraço